Família pede para não compartilhar fotos de jovem morto em acidente na BR 101, “mais respeito”

Imagem ilustrativa

 

A velocidade na transmissão de notícia nas redes sociais é enorme, chega a ser divulgada, em alguns casos, em tempo real. O problema é quando não é pautada pelo bom senso, como é o caso de compartilhar fotos de pessoas mortas. Um exemplo disso é do acidente na tarde desta quinta-feira (01), no qual, deixou uma pessoa morta e outra ferida. As imagens do trágico acidente foram compartilhadas em questão de minutos. Familiares da vítima pedem a compreensão da população em não divulgar fotos e vídeos do corpo do jovem. Em uma nota via WhatsApp, uma tia da vítima faz o apelo e comenta o sofrimento de amigos e família.

“A todas as pessoas que estiverem compartilhando fotos e vídeos do acidente do meu sobrinho Hélio Andrade, por favor, respeitem a dor da nossa família. Hoje eu tive a certeza que muitos que foram ver, passaram na hora, sei lá, parece que só foram pra filmar e tirar fotos. Além de seus pertences que foram roubados (carteira e celular). Pelo amor Deus, mais respeito. As pessoas que fazem isso não imaginam o quanto ele era discreto na vida dele para agora ter essa fatalidade tão exposta por meio de WhatsApp. Sei que muito de vocês que irão ler isso, não estão fazendo,  mas ajude a divulgar. Não sou de ver fotos e vídeos assim, não vi o do meu sobrinho porque vou guardar a imagem dele sempre sorrindo. A dor é imensa. #luto”

O Projeto de Lei do Senado 436/2015, do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), aumenta em até dois terços, a critério do juiz, a pena de até três anos de cadeia para quem compartilha fotos ou vídeos de pessoas mortas na internet. A ação é conhecida como crime de vilipêndio a cadáver e está prevista no Código Penal desde 2012.

 



Veja mais notícias no blogdovalente.com.br e siga o Blog no Google Notícia