O mês de dezembro se inicia e junto a ele a campanha do ‘Dezembro Vermelho’ e o reforço para a luta contra a AIDS, assim como a prestação de solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV.
Com o intuito de alertar e alcançar mais pessoas, é que o quadro ‘Facemp em Ação’ do Programa do Valente entrevistou a coordenadora do curso de enfermagem da instituição, Tatiane Couto e a coordenadora da pós-graduação e do Comitê de Ética e pesquisa, Núbia Passos.
Falar sobre o HIV/Aids e buscar a prevenção, é também facilitar os testes rápidos e gratuitos nas unidades de saúde, fazendo com que a procura sobre informações aumente e consequentemente o cuidado. De acordo com a professora Núbia Passos, essa tem sido a preocupação da Organização Mundial da Saúde aliada a outros órgãos. “É importante ações, porque muitas vezes, a pessoa tem a infecção pelo vírus e quando não tem nenhum sinal ou sintoma, não sabem que estão e acabam transmitindo o vírus. A testagem é feita pelo SUS gratuitamente”, explicou.
Para 2020 o governo propõe a meta ’90 90 90’ que diz respeito a 90% das testagens para HIV , 90% em tratamento e os outros 90 estejam indetectáveis. “ A intenção é de que as pessoas fiquem indetectáveis, pois com isso terá redução da carga viral e o tratamento sendo feito de forma adequada, essa pessoa fica sem detecção do vírus na corrente sanguínea e elas não transmitem o HIV”, pontuou.
De acordo com a coordenadora do curso de enfermagem, Tatiane Couto, a população ainda não conhece muito sobre a doença ou o vírus e daí que surge a importância em saber tratar caso diagnosticado e nesse contexto a educação e saúde é primordial. “Aqui no município contamos nas unidades com a testagem rápida e no máximo 30 minutos a pessoa tem conhecimento do seu estado sorológico, além do centro de referência que é o CTA /SAE Viva Vida”, esclareceu.
Ações para o curso de Enfermagem da instituição estão sendo criadas para que os discentes possam contribuir com o tema e oferecer um suporte maior a população.
O boletim da equipe que presta assistência em Santo Antônio de Jesus, aponta que o município e região em 2018 640 pacientes vivendo com HIV/AIDS e com o acompanhamento devido.
O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, 866 mil pessoas viviam com o HIV no ano passado. Desse total, 84% (731 mil) foram diagnosticadas e 75% (548 mil) estavam em tratamento. A meta da pasta é garantir que, até 2020, sejam diagnosticadas todas as pessoas com HIV que vivem no país.
Assista entrevista completa abaixo:
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