O secretário de Transportes de Santo Antônio de Jesus, Cosme Bittencourt, respondeu às acusações feitas pelo proprietário da Romastur, José Antônio , na Câmara Municipal na última segunda-feira (11). José Antônio afirmou que a prefeitura teria feito um acordo com a empresa para receber um repasse do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em troca de ceder uma parte do valor para a gestão municipal.
E, entrevista à Andaiá FM, Bittencourt negou as acusações e disse que o repasse do MDR foi feito de forma regular, pois a Romastur é a única empresa de transporte coletivo legalizada no município.
“Pouquíssimos municípios da Bahia conseguiu fazer esse trabalho de forma tão regular como Santo Antônio de Jesus. E, por isso, justamente pela legalização, recebemos este dinheiro e fizemos o repasse, de forma integral para a empresa, porém, em acordo e reunião com o sócio proprietário, que não sofreu os efeito da pandemia, ele se propôs conceder melhorias para o transporte público recebendo dinheiro do MDR. Porque esse repasse é para isso”, explica.
Em relação as alegações de José Antônio que chegou a dizer que foi obrigado a usar o dinheiro para pagar outras despesas, sob pena de o dinheiro ser devolvido ao governo federal, Bittencourt se absteve em responde r e afirmou que levará o caso a justiça.
“Nós vamos levar para a justiça para que seja apurado certinho, e, se no caso esse secretário tem que pagar pelo pela culpa que se tem. E se não, quem fez, no caso a sua denúncia também paga pelo que se falou. O repasse ele vem direto para a conta da prefeitura. E consequentemente a gente tem que repassar e comprovar. Nós já fizemos toda prestação de contas, toda certinha”, disse.
O secretário também rebateu as acusações de que a prefeitura estaria atrasando repasses para a Romastur. Ele disse que a empresa recebeu todos os valores devidos e que, no caso das gratuidades para idosos e pessoas com deficiência, a prefeitura está aguardando a aprovação de um projeto de lei na Câmara Municipal para regulamentar o pagamento.
“Fizemos um projeto de lei que foi para a Câmara, justamente para poder a gente fazer efetivar o pagamento de uma forma legal, que não é um pagamento, é um repasse e não um subsídio, para poder pagar as passagens no caso, porque agora ele tem como comprovar, ele tem como provar por conta da habilidade eletrônica”, pontuou.
Bittencourt informou ainda que, semana que vem, estará em plenária na Câmara, para rebater as acusações.
“Eu venho trabalhando pra tentar melhorar o transporte e este senhor, o proprietário da Romastur, ele vem na verdade derrubando a empresa e tenta jogar culpa na gestão pública por uma ineficiência dele. A gente vem lutando pra poder fazer a diferença e isso vai ser colocado em pauta na Câmara Municipal, para que todo mundo conheça a realidade”, completou
