“Fizemos um trabalho de inteligência”, diz delegado Joaquim, sobre as investigações do ‘Caso Anderson’

Foto: reprodução

Em recente entrevista, o delegado Joaquim Pereira de Souza, coordenador da 4ª Coorpin, forneceu esclarecimentos sobre o caso de Anderson Santos, desaparecido em 29 de dezembro de 2023 e encontrado morto em Valença.

Um suspeito já havia sido preso em Porto Seguro, enquanto o outro foi detido em Campinas, São Paulo.

O delegado explicou que a investigação começou imediatamente após o registro do desaparecimento de Anderson na delegacia territorial.

A equipe de policiais, incluindo Altemir, Veloz e Lacerda, conduziu um trabalho intensivo de inteligência.

“A investigação partiu logo com o registro da ocorrência do desaparecimento de Anderson. Foi registrado aqui na Delegacia Territorial dia 29, a família esteve aqui informando do desaparecimento e os policiais aqui da Coorpin trabalharam intensamente, colaboraram, juntamente com o trabalho de doutora Corina e fizemos um trabalho de inteligência”, disse o delegado Joaquim.

Eles descobriram que o carro da vítima foi transferido na cidade de Mutuípe, o que direcionou a investigação.

Joaquim destacou o incansável esforço dos policiais e a obtenção de provas suficientes para que a Dra. Corina, também presente na entrevista, representasse judicialmente pela prisão dos dois suspeitos.

Um dos suspeitos, monitorado pela polícia, não foi encontrado imediatamente, iniciando um intenso trabalho de inteligência.

A prisão do primeiro suspeito foi realizada em Porto Seguro, após um monitoramento de três dias por parte dos policiais Altemir, Lacerda e Alexandre Veloz.

A captura contou com a colaboração da Polícia Rodoviária Federal.

“Lançamos os mandados, como placa de veículo, imagem dos suspeitos para outras forças policias. E no dia 17, obtivemos o êxito da prisão através da Polícia Rodoviária Federal”, afirmou.

Já o segundo suspeito foi localizado em outro estado. A equipe policial, após confirmar sua identidade, mesmo com mudanças na aparência, efetuou a prisão.

“Agora, no dia 20, um trabalho intensivo também. Com as informações que estávamos obtendo, com o monitoramento que estávamos fazendo, com o trabalho em conjunto conseguimos identificar que o segundo suspeito se encontrava fora de Santo Antônio de Jesus, fora da cidade de Eunápolis, onde estava anteriormente. Ele já estava em outro estado”, disse.

“Encaminhamos todo o material, mandado de prisão, fotos, tudo que conseguimos para juntamente com as forças policiais irmãs, que também colaboraram bastante, e lá foi confirmado que se tratava do segundo suspeito”, completou.

O delegado informou que o segundo suspeito encontrava-se sem barba, deixando claro que sua intenção não era se entregar à polícia.

“Ele tinha tirado a barba, estava totalmente diferente. Quando vi a imagem até não acreditei que era a mesma pessoa. A intenção dele realmente não era se entregar”, afirmou.

Este suspeito será transferido para Santo Antônio de Jesus para interrogatório e as devidas ações legais.

Dra. Corina informou que inicialmente, durante a investigação sobre a briga, os suspeitos não foram ouvidos, já que não estavam nesse primeiro momento.

“Esses dois suspeitos, com referência a briga, não. Porque eles não estavam no contexto da briga. A briga foi o ex, da atual mulher de Anderson”, disse.

“Eles foram ouvidos no momento em que o carro foi identificado e encontrado na cidade de Mutuípe, transferido”, completou.

Ela informou também que todas as pessoas envolvidas na briga foram ouvidas anteriormente, e que nenhuma opção havia sido descartada, até encontrarem se fato, os suspeitos e chegarem a conclusão da morte de Anderson.



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