Familiares de homem com esquizofrenia pedem ajuda para internar-lo: “Ele ia esfaquiar minha irmã”

Foto: Blog do Valente

Familiares de um homem que sofre de esquizofrenia pede ajuda para poder interná-lo. Segundo Márcia Barreto Santos, irmã do homem, ele já  agrediu várias pessoas em Santo Antônio de Jesus, por isso pede que ele seja internado com urgência, reforçando que o homem oferece perigo a população.

Márcia conta, em entrevista a Rádio Andaiá FM, que já passou por situações complicadas com o homem. E que ele é perigoso quando está em surto.

“Quando surta ele agride as pessoa, como de fato ele já agrediu uma menina que passou lá pra ir pra academia. A polícia chegou até lá ele estava sentado no mesmo lugar que ele agrediu a menina, ele ficou. O policial ainda chegou de junto da gente conversou comigo e ele lá no mesmo lugar. Ai mostrei os medicamento, mostrei relatório e mostrei tudo.” Disse Márcia.

Com um histórico de agressões e episódios de surto, a família já fez diversas tentativas junto ao CAPS, que ofereceu assistência, mas o homem fugia dos atendimentos.

“Como de fato a gente já vem procurando o CAPS. O CAPS deu uma ajuda pra gente, sendo que eles iam lá medicar ele e às vezes também não encontrava ele, porque ele fica andando pela rua.” Continuou.

Marcia contou que o homem já tentou agredir funcionário do CAPS, tentou esfaquear sua mãe e já agrediu uma médica dentro da unidade básica de saúde (UBS).

“Ele ameaçou a a moça do posto de saúde com a faca, a moça chamou a polícia, chamou a SAMU. Ele entrou dentro do posto, bateu na médica, agrediu a médica e a gente conseguiu conter ele ontem, que ele ia esfaquear minha irmã.” Explicou a irmã do homem.

Segundo Márcia, o CAPS liberou o relatório para encaminhá-lo ao hospital. Confirmou que o homem havia sido medicado, mas que conseguiu fugir do Hospital Regional de SAJ.

“A gente ficou lá, mesmo a gente não não aguentando com ele. Sendo que eles nem mobilizaram ele. Agora ele fugiu do regional. E mandei pegar o número da regulação dele e a assistente social falou que não tem número de regulação não, porque o relatório dele nem pro prontuário foi ainda” Contou Márcia.

“Nesse momento ele se encontra pela rua solto. Ele agride as pessoa viu e nesse momento, possa ser que ele não esteja armado porque a gente tomou uma faca dele ontem.” Completou.

Marcia pede ajuda e denuncia o descaso do Hospital em relação ao homem em surto.

“A gente quer ajuda e o Regional fez pouco caso da gente” Denunciou Márcia.

“Não aguento mais, a gente está no limite.” Desabafou.

Marcia completou que teme o fato dele estar livre pelas ruas, e que não se responsabiliza, pois ele estava internado Hospital Regional, e  acabou fugindo.

“Eu não vou me responsabilizar, porque ele estava internado no Regional e eles tinham que conter ele. Não botou nada pra conter ele, ele ficou soltinho” Contou Márcia.

“Eu temo pela minha vida, a vida da minha família e temo também pela vida das pessoas. Porque ninguém tem sua vida pra perder do nada” Finalizou



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