O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) geralmente é identificado de forma negativa. Os sinais, que abrangem hiperatividade, impulsividade ou desatenção, são percebidos como uma fragilidade.
Entretanto, estudos recentes sugerem que indivíduos com TDAH frequentemente demonstram maior criatividade, dinamismo, competência social e emocional, além de apresentarem excelentes habilidades cognitivas.
Atualmente, uma nova investigação da Universidade da Pensilvânia procura rastrear as origens do TDAH e sugere que o transtorno seria uma componente significativa da evolução.
Os pesquisadores afirmam que o transtorno se desenvolveu como uma estratégia de sobrevivência adaptativa para nossos antepassados.
“O TDAH e os traços cognitivos semelhantes ao TDAH, como a distratibilidade ou a impulsividade, são amplamente difundidos e geralmente vistos de forma negativa. Mas, se são realmente negativos, sua persistência é um enigma. Acreditamos que eles podem oferecer benefícios adaptativos”, afirmou David Barack, um dos autores do estudo.