Quase uma tonelada de materiais de fabricação de fogos, mais 800 litros de álcool armazenados de forma irregular foram apreendidos na zona rural de Santo Antônio de Jesus pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para a realização dessa operação o MTE e a PRF receberam denúncia de que um grupo de trabalhadores, inclusive crianças, estavam produzindo fogos de artifício sem qualquer segurança, e que existiam estoque de material depositado de forma irregular.
Com a operação os policiais conseguiram desmontar uma manufatura clandestina que produzia fogos sem nenhuma estrutura física, sem condições de higiene e segurança, confirmando as denúncias. Também não havia documentação de licença para este fim. Foram apreendidos cerca de uma tonelada de materiais, como produtos pirotécnicos (fogos de artifício), pólvora, enxofre etc. Além de cerca de 800 litros de álcool que estavam estocados inadequadamente e sem documentação de comprovação de origem.
Parece uma novidade, mas está aqui no nosso dia-a-dia, mas precisa vir o Jornal Nacional, com seu poder de jornalismo investigativo e de segurança para mostrar isso. Acontece todos os anos e só chama atenção quando explode alguma casa ou uma criança é queimada ou morre um senhor como Solon Passos. Não tem mais grandes tragédias, mas as pessoas ainda trabalham correndo riscos e tem muita gente ganhando muito dinheiro com fabricação clandestina e os que tem muitos documentos são fornecidos para quem trabalha em casa, escondido. A polícia agiu.
Cadê o Fênix e qual foi a ação do governo do Estado para tirar o povo da clandestinidade? Ninguém quer abandonar a fabricação de fogos porque dá dinheiro. Fizeram o que para tirar essas famílias que fabricam traques e bombas em casa? Alguma politica ou ação foi feita nesse sentido? Só fizeram promessas e deram apoio moral as vítimas do 11 de Dezembro.
Léo Valente
