A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga na tarde desta terça-feira (10) o habeas corpus de Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, condenado por torturar e matar, aos 16 anos, o casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em Juquitiba, na Grande São Paulo, em 2003.
Champinha está internado em uma Unidade Experimental de Saúde, local criado por decreto do governo de São Paulo para atender adolescentes com distúrbios psiquiátricos graves, onde foi diagnosticado com um grau severo de periculosidade. Um novo laudo do Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) foi feito para saber se o criminoso pode ser reintegrado à sociedade. O relator da ação é o ministro Luís Salomão, que colocou o caso na pauta da sessão desta terça.
O processo está no STJ desde 2010. O ministro Arnaldo Esteves Lima, então relator do habeas corpus, negou a liminar. Em 2006, os comparsas de Champinha foram condenados. Antonio Caetano da Silva pegou 124 anos de prisão, Aguinaldo Pires, 47 anos e Antônio Matias, 6 anos. Paulo César da Silva Marques foi condenado a 110 anos. (Agência Estado)
