PT na Bahia chama ato de sequestro e prisão política

A condução coercitiva do ex-presidente Lula provocou indignação de lideranças do PT na Bahia, que realizaram uma vigília nesta sexta-feira, 4, na sede do partido, no Rio Vermelho, e caracterizaram o ato como “sequestro” e “prisão política”. Políticos e militantes participaram da vigília.

O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, reafirmou a defesa da investigação e punição dos culpados, mas disse ser contra a “manipulação feita pelo MP, PF e grande mídia”. “Outras pessoas que receberam recursos das mesmas empresas que o PT  não são investigadas”, disse.

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O deputado federal Jorge Solla (PT) afirmou que o caso não foi de condução coercitiva. “Só duas situações permitem a condução coercitiva: quando a pessoa é intimada e se nega a comparecer para depor e quando ela se evade do local de residência e trabalho. Nenhuma das duas se encaixa no caso”.

O governador Rui Costa (PT) pediu serenidade e atenção contra golpismo. “É a indignação contra qualquer tentativa de golpe e tudo aquilo que possa atingir a democracia brasileira”.

Na oposição, lideranças baianas defenderam as investigações e dizem que Lula não está acima da lei. “O Brasil não pode mais continuar sendo governado sob influência de uma organização criminosa”, afirmou o deputado federal Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara.

O deputado federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM, afirmou que “golpe seria deixar ele (Lula) ficar impune. Golpe é usar dinheiro público em campanha”, afirmou. (A Tarde)



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