Em 2015, pela primeira vez no Brasil, as mulheres ultrapassaram os homens como público consumidor na Internet. Segundo levantamento feito pela consultoria Forrester Research, a pedido do Mercado Livre, 67% das mulheres eram consumidoras ativas em 2015, ultrapassando pela primeira vez o número de homens, que era de 65%. Calçados e roupas foram apontados como os responsáveis por essa “virada no jogo” das mulheres.
Mas a liderança durou pouco. Segundo o 33 o Webshoppers 2016, homens e mulheres dividem hoje os mesmos exatos números quando o assunto é comprar pela Internet. E a principal razão para esta recuperação nas compras on line por parte dos homens foram, acreditem, os produtos para o combate à queda de cabelo.
“Ficamos surpresos com a conversão dos produtos de combate à calvície masculina, foi bem acima do esperado”, disse Erico Garcia, diretor de uma empresa que comercializa produtos de saúde e beleza na Internet. Ele explica que a eficácia dos novos produtos, atestada pelos usuários, foi o principal responsável por essa guinada. “Não tem mais espaço para o produto ruim, se ele não entregar bons resultados não vai sobreviver no mercado”.
O tabu da impotência
Grande vilã dos tratamentos para o fim da queda de cabelo, a impotência parece ter sido, enfim, vencida. “Finalmente encontrei um produto que reverteu minha calvície sem afetar meu desempenho sexual”, disse Daniel Costa, de 38 anos, que aderiu a um tratamento por cápsulas há um mês.
Isso pode realmente explicar parte do sucesso desse tipo de produto entre os homens, uma vez que o temor de ficar impotente era o grande inibidor do consumo de remédios reversão da calvície.
Fonte: Barba e Cabelo