Caso Lucas Maia: delegada Zaira Pimentel dá detalhes sobre a prisão do suspeito do assassinato do dentista

Foto: reprodução

O repórter Antônio Carlos entrevistou a delegada Zaira Pimentel, da 1° delegacia de homicídio, para saber a respeito da prisão do suspeito do assassinato do dentista Lucas Maia.

A delegada informou que as investigações iniciaram assim que foi tomado conhecimento do delito e que mais de 23 pessoas foram ouvidas. Ela também afirmou que câmeras de segurança foram analisadas e familiares de Lucas foram prestar depoimentos.

Segundo a delegada, o circuito da câmera de segurança foi analisado, e assim constatou que o suspeito preso, foi o mesmo flagrado andando pelas ruas de Salvador com o carro da vítima.

Ainda de acordo com a delegada Zaira, o preso informou que a motivação do crime teria sido uma dívida.

“O interrogado declarou que não havia nenhum tipo de relacionamento amoroso e nem sexual com a vítima, mas que a motivação, não digo nem motivação, mas a circunstância do crime teria sido uma dívida que a vítima tinha com ele, no valor de R$100”, afirmou.

A delegada também contou que o suspeito do assassinato entrou no apartamento do dentista, acompanhado do mesmo, assim como todas as vezes em que esteve presente, que segundo o interrogado, foi por convites feitos pelo próprio Lucas.

“O interrogado declara que conheceu Lucas no começo de novembro e que todas as vezes que esteve no apartamento de Lucas foi por convite de Lucas. No dia do delito, o investigado e a vítima chegam juntos ao apartamento, ou seja, Lucas convida o investigado a ir até sua casa”, informou Zaira.

A delegada Zaira Pimentel informou que o investigado já teria sido apreendido quando menor de idade, por delito de furto, mas afirmou que não respondia por nenhum crime em sua maior idade.

O repórter Antônio Carlos questionou sobre a relação do suspeito com a vítima, e a delegada afirmou que eles não tinham nenhuma relação íntima e se conheciam há pouco tempo. Ela afirmou também que o suspeito tem uma companheira e uma filha.

Ainda de acordo com a delegada, os laudos ainda não estão prontos, mas pelo interrogatório feito com o investigado, houve luta corporal com a vítima, devido a recusa do pagamento da dívida.

“O interrogado chegou a aplicar um mata leão na vítima, deixando-o desacordado, foi quando se percebeu que ele já estava morto. Logo depois ele subtraiu os pertences da vítima e foi embora do apartamento levando o veículo da vítima, posteriormente abandonado na Avenida Garibaldi”, contou.

“Não teve utilização nem de arma de fogo, nem faca”, completou.

Ao ser questionada sobre a dívida, a delegada informa que segundo o interrogado, a dívida, que a vítima se recusou a pagar, era por causa de drogas. Ainda não foi constatado se o dentista era usuário de drogas, pois o exame toxicológico ainda não teve o resultado divulgado.

A delegada Zaira Pimentel informou que a investigação ainda não foi finalizada, e que existem algumas informações a serem esclarecidas, apesar de já terem ouvido muitas pessoas. Ela afirmou também que já foi concluído que o suspeito agiu sozinho e que o mesmo já havia afirmado, que a única ajuda recebida foi da sua companheira, para a venda dos pertences da vítima.

Segundo a delegada, o investigado será indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil ou torpe.



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