Crimes de lesão corporal cresceram 33% na Bahia

Foto: reprodução

Nesta quarta-feira (10), Secretaria Pública da Segurança (SSP) apresentou o balanço das ocorrências policiais registradas na Bahia, em 2023. Dentre as mortes violentas, os casos de lesão corporal seguida de morte saltaram de 63 para 84 vítimas. No total, 4.599 pessoas foram assassinadas no estado, no ano passado, mas os homicídios reduziram 6,3% na comparação com 2022.

O secretário da SSP, Marcelo Werner, explicou que as lesões corporais são crimes difíceis de prevenir, disse que tem relação com a cultura de violência e pediu que a população trabalhe mais a paz, o diálogo e o respeito ao próximo.

“A análise dessas ocorrências mostram uma violência maior em um momento de lazer, é a briga do bar onde uma pessoa abusa da violência. Foi um dado que chamou nossa atenção, temos que propagar a cultura da paz e da não beligerância, temos trabalhado com ações preventivas, como as rondas, mas, às vezes, a gente não consegue evitar essas ocorrências”, explicou.

No ano passado, 105 mulheres foram vítimas de feminicídio, duas a menos que no ano anterior, e ocorreram 67 casos de latrocínio, 20 a menos que em 2022. A delegada geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, comemorou a redução dos crimes e também comentou o crescimento de casos de lesão corporal no estado.

“A lesão corporal seguida de morte normalmente é um crime em que o indivíduo não tem a intensão de matar. Na maioria da vezes é uma briga, uma discussão, que causa uma lesão, a questão agudiza e a pessoa vem a falecer. A gente trata com o mesmo empenho com que investigamos um homicídio, porque é uma vida. É difícil para a polícia trabalhar com prevenção, mas trabalhamos na elucidação de cada um deles”, afirmou.



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