Laudo confirma que tiro de revólver de fazendeiro matou indígena na BA

Foto: reprodução

Um laudo microcomparação balística confirmou que o tiro que matou a indígena Maria Fátima Muniz de Andrade, da etnia pataxó, no sul da Bahia, partiu de um revólver calibre 38, disparado pelo filho de um fazendeiro. O jovem tem 20 anos e foi preso em flagrante.

A informação foi confirmada por uma perito da Polícia Civil de Itapetinga, que investiga o caso, segundo o g1.

O suspeito continua preso no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Um policial militar reformado também foi preso suspeito de participar da morte de Maria Fátima. Ele está preso no Batalhão da Polícia Militar de Itabuna, município que também que fica no sul da Bahia. Além da morte da indígena, a dupla é suspeita de tentar matar o cacique Nailton Muniz Pataxó.

O crime aconteceu na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, na zona rural do município de Potiraguá, no último domingo (21).

Sendo assim, devido a violência na localidade, as comunidades tradicionais pediram reforço de segurança à Força Nacional. Entretanto, até a manhã desta quarta, ainda não receberam respostas.

O cacique Nailton Muniz Pataxó foi atingido no rim e passou por cirurgia no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, cidade a cerca de 69 km de Itapetinga. Depois do procedimento médico, ele foi então transferido para uma outra unidade de saúde.

Por questão de segurança, não foi divulgado o nome do local.



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