O deputado federal Lúcio Vieira Lima, um dos principais caciques do MDB baiano, aposta que o partido elegerá de 30 a 50 prefeitos na sucessão municipal deste ano.
“Nossa expectativa é brigar pela terceira colocação entre as legendas que vão vencer no maior número de cidades, atrás do PSD e PT”, afirmou o emedebista ao Metro1.
Para Lúcio, em cidades grandes a sigla tem candidatos competitivos.
Como Salvador (Geraldo Júnior, vice-governador do estado) e Vitória da Conquista (Lúcia Rocha, vereadora) e em dezenas de municípios médios ou pequenos.
Entre os quais, Serrinha, Itapetinga, Xique-Xique, Ibirataia, Wenceslau Guimarães, Presidente Dutra, Vera Cruz, Mutuípe e Ubaitaba, onde o líder do partido considera ter maiores chances no atual cenário.
O desempenho positivo nas eleições de outubro é fundamental para os planos do MDB de retomar o destaque que tinha na política baiana no início dos anos 2010, quando chegou à sucessão estadual catapultado pelos mais de 100 prefeitos eleitos ou reeleitos em 2008.
Incluindo o de Salvador, João Henrique, à época filiado ao então PMDB. O MDB soma atualmente 13 prefeitos.
Boa parte da má-fase do MDB ocorreu durante o período em que firmou aliança com o grupo político ligado ao DEM, que se fundiu ao PSL para formar o União Brasil.
Na corrida pelo governo do estado em 2022, o partido deixou a aliança, fechou acordo para apoiar a candidatura do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ganhou a vaga de vice na chapa encabeçada pelo petista, reeditando a dobradinha que garantiu em 2006 a primeira vitória de Jaques Wagner ao governo baiano.