Coletivo Black Ordem conquista CNPJ e sede para acolher advogados e advogadas na Bahia

Foto: reprodução

Com o propósito de construir um sistema de justiça verdadeiramente democrático, com a pluralidade que é a marca da população brasileira, um grupo de advogados e advogadas baianos criou o coletivo Black Ordem.

O presidente do grupo, Júlio Vilela, classifica a iniciativa como um “quilombo jurídico”.

A ideia é assegurar um novo passo para a presença de pessoas negras nos espaços de poder e decisão, ampliando a promoção de justiça, equidade e reparação. Além de lutar pela melhoria das condições do exercício da advocacia.

“A Black Ordem teve um papel fundamental na mobilização e articulação da advocacia negra baiana, e de diversas entidades e coletivos na aprovação da resolução que estabelece paridade e equidade racial na eleição do Quinto Constitucional”, destaca Vilela.

“Estaremos atentos e vigilantes às tentativas de manutenção do status quo e sempre na luta contra o racismo, ainda tão presente no estado que tem a capital mais negra do país”, complementa.

Conforme Vilela, a sede física é “um espaço de acolhimento dos advogados e advogadas que acessaram as políticas públicas para entrar na universidade”.

“Será uma espécie de residência jurídica. Infelizmente, os nossos e nossas não têm familiar, nem referência próxima para auxiliar no início da carreira. O coletivo vai tentar fazer esse papel”.

O coletivo Black Ordem busca também, a partir da expertise dos profissionais, a fiscalização, aprimoramento e proposição de políticas públicas antirracistas e de igualdade de gênero no sistema de judiciário baiano.

Veja o quadro de formação do coletivo Black Ordem:

Presidente – Júlio Vilela

Vice- Presidente – Lídia Costa

1º secretário – Jéssica Sales

2º secretário – Henrique Arruda

1º tesoureiro – Cezar Luz



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