O Jornal Nacional se retratou em um pedido de desculpas ao Governo da Bahia, sobre reportagem com informações falsas veiculada no sábado (30), em que o jornal afirmou que a obra do VLT, em Salvador, “se arrasta há 11 anos” e que houve desperdício de dinheiro público. A retratação aconteceu nesta segunda-feira (1º) em rede nacional.
Na edição o apresentador William Bonner contextualizou a reportagem, mencionando que ela afirmava que a obra, contratada em 2019, teria sido atropelada pela pandemia e que o contrato entre o Governo da Bahia e o consórcio foi encerrado no ano passado em comum acordo, devido à suspensão de uma linha de trem que estava causando transtornos à população.
William pontuou que houve o equívoco em algumas informações divulgadas, principalmente no que se refere a chamada da reportagem.
“A reportagem errou ao não informar que a justiça já havia revogado, há dois dias, a liminar que tinha suspendido essa licitação”
“Outro erro foi uma chamada que mencionava um suposto caso de desperdício de dinheiro público, e não era esse o problema porque o canteiro de obras e os anteprojetos podem ser aproveitados no projeto novo e o que a reportagem mostra é as dificuldades dos cidadãos com o atraso da obra ”, frisou.
Dois dias antes, o Governo da Bahia já havia se pronunciado através do Bahia contra as informações falsas divulgadas no jornal. Em sua postagem ressaltou o erro cometido e esclareceu algumas informações.
“É falsa a informação veiculada na chamada do Jornal Nacional, da Rede Globo, que foi ao ar neste sábado (30), afirmando que a obra do VLT, em Salvador, “se arrasta há 11 anos”. A chamada também errou ao dizer que houve desperdício de dinheiro público, pois todo o valor investido até aqui foi empregado em anteprojetos e canteiro, que serão reaproveitados no novo projeto proposto pelo estado”.
“O Governo da Bahia destaca ainda que a liminar que suspendeu a licitação, foi anulada na última quarta-feira (27), tendo a reportagem do JN sido comunicado e atualizada dos fatos”, pontuou.
“Após veicular a informação falsa de que o projeto “se arrasta há 11 anos”, o Jornal Nacional se retratou e corrigiu a informação afirmando que são três anos desde que o projeto foi iniciado. No entanto, na matéria exibida não explica ou justifica o desperdício de recursos públicos afirmado durante a chamada”, finalizou.
