Condenado por estupro, ex-jogador Robinho se declara inocente e aponta racismo como fator para seu julgamento

Foto: reprodução/ Tv Record

O ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália, se declarou inocente e apontou o racismo como fator importante para sua condenação durante entrevista neste domingo (17). Robinho negou as acusações de estupro, declarando que a relação foi consensual e breve.

Em entrevista ao Domingo Espetacular, o ex-jogador afirmou estar sofrendo discriminação por parte da Justiça italiana e pediu desculpas “a todas as mulheres”. Ele aguarda seu julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), marcado para quarta-feira (20), o qual será transmitido ao vivo, conforme pedido da Justiça italiana.

Ainda em entrevista, Robinho alegou que foi vítima de racismo judicial na Itália. Ele sustenta a versão de que a relação em questão foi consensual, envolvendo sexo oral e beijos, e que a vítima estava consciente durante o ocorrido.

Segundo ele, a acusação de estupro é falsa e mal interpretada.

Segundo a investigação do Ministério Público italiano, Robinho e outros cinco brasileiros praticaram violência sexual de grupo, em 2013, contra uma mulher de origem albanesa que, embriagada e inconsciente, foi levada para o camarim de uma boate em Milão, onde foi estuprada várias vezes.

O ex-jogador criticou o tratamento diferenciado dado aos outros envolvidos no crime, e questiona o por que de somente ele está respondendo judicialmente.

De acordo com o Bahia.ba, por terem deixado a Itália durante a investigação, os outros quatro homens não puderam ser notificados, e o caso deles foi desmembrado do processo.

O outro, assim como Robinho, foi condenado.



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