Alunos e diretores falam sobre gestão cívico-militar implantada em Colégio Polivalente, em Conceição do Almeida

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O Colégio Polivalente do município de Conceição do Almeida é uma das 203 unidades escolares ligadas ao ensino cívico-militar no Brasil. Em julho de 2019 o Ministério da Educação – MEC anunciou a criação de pelo menos 108 escolas da modalidade em todo o país, alegando como principal objetivo a melhoria do índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb.

Diferente das escolas militares, as escolas cívico-militares possuem gestão compartilhada entre a sociedade civil e militar, tendo como principal característica a disciplina. No Polivalente, a equipe é composta pelo diretor disciplinar, coordenador e quatro tutores – sargentos aposentados que se dedicam a esse trabalho.

Segundo o diretor do colégio, Luciano Silva Santos, já é possível notar mudanças no comportamento dos estudantes. “Tinham meninos que gostavam da escola, mas não se adaptavam à sala de aula. A partir de agora, com a mudança, eles são obrigados a estarem na sala de aula”, afirma.

Com a gestão militar compartilhada, os alunos precisam seguir normas como fardamento completo, penteados e cortes de cabelo, e regras de comportamento. Ainda segundo Luciano, foram implementadas à grade curricular disciplinas como cidadania e filosofia, que influenciam na construção do respeito e valorização do outro na sociedade.

Ao chegar na escola, os alunos são recepcionados e participam do momento de formação. Organizados em fila, eles cantam o hino nacional e têm o primeiro contato do dia com a equipe do vetor disciplinar. Em seguida, partem para a sala de aula.

Para o diretor de vetor disciplinar, Mário Alves, a implementação do sistema está ocorrendo de forma gradativa. “Os passos que

foram dados até agora foram passos positivos que nos levam a vislumbrar um horizonte de possibilidades para

a escola e principalmente para os alunos, sem esquecer da sociedade que terá um alunado muito mais

compromissado, muito mais escolarizado e muito mais capaz para assumir o mercado de trabalho”, defendeu.

O entrevistado afirma que inicialmente houve resistência por parte dos alunos e ressaltou a importância do apoio familiar durante a transição.

Érica Almeida é aluna do 9º ano  e afirma ter gostado da iniciativa. “Eu achei muito interessante, rolava muitas brigas e manerou. Mudou muita coisa, ficou mais organizado”,

confessou.

A aluna Bruna Raiane, também do 9º ano, destaca a redução da violência na escola. “Tô gostando, quando não

tinha esse processo ainda todo mundo brigava, mas agora que começou isso eu agradeço a todo mundo que conseguiu colocar a escola. Está ajudando a gente a ter um futuro mais avançado”, concluiu.

Além do município de Conceição de Almeida, o modelo de gestão escolar cívico-militar também foi implantado em cidades como Dias D’Ávila e Santo Amaro.



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