A cidade, que contabiliza cinco casos confirmados de coronavírus, enfrenta superlotação da unidade e paciente espera regulação da transferência para um hospital após dez dias sendo atendido em uma sala de medicação, de uma das Unidades de Pronto Atendimento – UPA, em Feira de Santana. Essa é a situação de Urbano de Jesus, 84 anos, que é diabético e hipertenso. Ele deu entrada na UPA no dia 10 de março, após passar sete dias em casa, sentindo dores e falta de ar. O relatório médico aponta para a suspeita de uma massa no pulmão, com possibilidade de tumor no órgão.
Segundo familiares, o idoso foi atendido por uma médica cirurgiã de tórax, que solicitou a internação do paciente e a realização de uma biópsia. Além de Urbano, outros seis pacientes seguem internados de forma inadequada, sentados em uma cadeira, sem ao menos uma maca para a internação e dividindo espaço com outros pacientes que chegam a todo momento. Desesperada, a família pede pela regulação e que o paciente seja assistido de acordo com as normas de atendimento que a Secretaria de Saúde do Estado determina.
A cidade de Feira de Santana conta com cinco casos confirmados de Covid-19, doença causada pelo SARS-Cov-2, o coronavírus. Segundo informações da Organização Mundial de Saúde, o vírus tem rápida disseminação, especialmente entre pessoas acima de 60 anos e com doenças crônicas, quando se manifesta de forma mais agressiva. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG orienta que idosos, principalmente os que sofrem com problemas respiratórios, diabetes e hipertensão, tenham o contato social restringido, a fim de protegê-los de uma possível infecção.
Blog do Valente
