Advogado diz que Léo da Paraíso Perdido estava com doenças em estágio avançado, “Mas, é muito improvável que ele tirasse a própria vida”

paraíso

O empresário Léo Troesch da Pousada Paraíso Perdido, na cidade de Jaguaripe, estava com algumas doenças em estágio avançado.

Léo foi encontrado morto no dia 25 de fevereiro na pousada após ser atingido por um tiro na cabeça.

Em entrevista ao Programa Levante a Voz da Rádio Andaiá FM, na manhã desta segunda-feira (14), o advogado Silas Coelho relatou que Léo estava indo ao médico três vezes na semana por conta de uma doença pulmonar.

“Nós pleiteamos a prisão domiciliar por esse motivo para ele se recuperar. Era uma situação de saúde que inspirava cuidados. Mas, em momento algum ele apresentava sinais de desistir da vida, pelo contrário, ele planejava abrir mais empresas, fazia planos, tinha projetos de vida, era esperançoso. É muito improvável que esse Leandro tirasse a própria vida”, disse ao radialista Léo Valente.

O advogado defendia tanto Leandro como Shirley Figueiredo que foram presos em fevereiro de 2021 por participação de um sequestro no ano de 2001. Eles estavam cumprindo processo em liberdade condicional.

“Na mesma semana do falecimento do Leandro, eu falei com a Shirley e deixei de patrocinar a defesa dela”, frisou.

Morte de funcionário

O advogado também comentou o caso do assassinato do funcionário da Pousada, identificado como Marcel Vieira, conhecido Billy.

“O Billy era também meu cliente. Leandro me disse que Billy ia ser funcionário da Pousada, ele ia dar essa oportunidade. Ele estava lá desde outubro e nunca teve nenhum problema”, pontuou.

Marcel teria sido ouvido pela polícia após a morte do empresário e foi encontrado morto, com sinais de violência em uma região de manguezal no Distrito de Camassandi, em Jaguaripe.

Dr. Coelho ainda falou que Leandro havia comentando sobre uma nova funcionária na pousada, duas semanas após ele sair da prisão.

“Ele disse que haveria uma nova funcionária e que queria ver comigo a forma de contratação. Eu suponha que ele estava se referindo a Maqueila Bastos”, disse.

Maqueila Bastos responde a mais de 30 inquéritos por estelionato e é considerada uma das lideranças do Presídio Feminino de Salvador.

“Nenhum esforço vai trazer o Leandro a vida, só queremos que se houve culpados que haja justiça. Creio que as investigações vão esclarecer tudo isso”, finalizou.

A Pousada Paraíso Perdido retomou as atividades normalmente, segundo o advogado.

 



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