Polícia ouve 12 testemunhas sobre a morte do dono da Pousada paraíso Perdido e seu funcionário

Funcionários da Pousada, familiares e amigos depuseram e deram suas versões dos fatos
Imagem: reprodução

Até agora, 12 testemunhas já foram ouvidas nos inquéritos que apuram as mortes do empresário Leandro Silva Troesch, encontrado com um tiro na cabeça em sua pousada Paraíso Perdido, e do funcionário dele, Marcel da Silva Vieira, o Bili, assassinado um dia antes de prestar depoimento sobre a morte do patrão. Os casos aconteceram em Jaguaripe, no Recôncavo, e estão cercados de mistério. Tanto Leandro, quanto Bili, já tinham sido presos.

 “Ouvimos alguns funcionários da pousada, algumas do convívio diário de Leandro e Marcel e outras que não posso falar porque vão comprometer as investigações. O que posso acrescentar que alguns foram essenciais para os inquéritos”, declarou o delegado Ricardo Magalhães, titular da delegacia de Jaguaripe. Ele não descarta a possibilidade de os casos estarem ligados. “Mas tudo logo será esclarecido e todos os culpados apontados serão presos”, garantiu Magalhães. Leandro morreu no último dia 25 de fevereiro. Já Bili foi assassinado no dia 06 deste mês. O corpo dele foi trazido para Salvador e enterrado na manhã desta sexta-feira (11).

O delegado informou que quatro pessoas envolvidas na morte de Bili já foram identificadas, entre elas um traficante conhecido como Zarolho. Ele e os demais já tiveram a prisão solicitadas à Justiça. O delegado não descarta nenhuma possibilidade para morte de Bili, inclusive a de queima-de-arquivo, pois a vítima era a pessoa de confiança de Leandro.

Duas mulheres tiveram os nomes citados nas investigações, entre elas a viúva de Leandro, Shirley da Silva Figueredo, sócia do empresário na pousada de luxo, onde o corpo dele foi encontrado. A outra é a estelionatária Maquila Santos Bastos, que conheceu Shirley quando as duas cumpriam pena em Salvador. A polícia disse que já localizou as ex-detentas, mas até agora não foram apresentadas.

Shirley e Maqueila estão desaparecidas desde a morte de Leandro. Nesta semana, três pessoas ligadas à viúva foram à pousada e levaram dinheiro, joias e documentos de um cofre, violando uma área de perícia. O trio usava luvas para não deixar rastros. “No entanto, já sabemos quem são e serão interrogadas aqui nesta segunda-feira), declarou o delegado.

Leandro e Shirley foram presos no ano passado por sequestro e extorsão de uma mulher em Salvador no ano de 2001. Cerca de oito meses depois, o casal ganhou o direito de responder pelos crimes em liberdade – deixaram as unidades prisionais em momentos distintos, mas ambos até pouco tempo usavam tornozeleiras eletrônicas.

Fonte: Correio



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