Laje: APLB Sindicato reivindica ajuste salarial para funcionários da educação e piso para professores

Foto: reprodução

Funcionários da Educação da Prefeitura Municipal de Laje reivindicam pelo ajuste salarial da classe e piso salarial para os professores. O protesto acontece nesta terça-feira (02), na Câmara Municipal do município de Laje.

Em entrevista ao Blog do Valente, a diretora da APLB Sindicato de Laje, Rosineide Costa, que fez uso da tribuna para reivindicar os reajustes, falou sobre a situação dos professores e funcionários da educação do município.

Segundo ela, desde o mês de janeiro, o piso do magistério não está sendo cumprido. Ainda segundo Rosineide, também não foi cumprido no ano de 2023.

“Estamos desde janeiro com essa demanda, que o município de Laje não vem cumprindo o piso do magistério. Não cumpriu nem no ano de 2023 e nem agora, em 2024. Então o município vem descumprindo a Lei Federal 11.738, que trata do piso salarial nacional do magistério”, disse.

Ela também afirmou que estão lutando por um reajuste justo para os funcionários da educação.

“Estamos lutando por um reajuste justo para nossos funcionários de escola, porque eles são efetivos, e têm direito a ser valorizados e seguir sua carreira com um salário justo”, afirmou.

Rosineide pontuou que o município de Laje vai receber aproximadamente 4 milhões e 600 mil, apenas nesse ano de 2024.

“O município de Laje vai receber agora em 2024, R$4.550.000,00 a mais que em 2023, então nada mais justo que o prefeito cumpra o piso que já não cumpriu no ano anterior e que ele dê um reajuste justo, digno para os funcionários de escola” disse.

Ao ser questionada sobre qual seria o próximo passo dessa reivindicação, Rosineide afirmou que foi solicitado ao presidente da Câmara a convocação da Secretaria Municipal de Educação, o Executivo e a APLB Sindicato para uma reunião.

“Solicitamos ao presidente da Câmara que ele possa convocar a Secretaria Municipal de Educação, o Executivo e a APLB Sindicato, para que possamos sentar e tentar ajustar essa situação do piso e dos funcionários da educação, principalmente porque o município encaminhou ontem para a Câmara Municipal, o projeto de Lei, concedendo 4% de reajuste para o magistério, e esse 4% não chega ao mínimo do piso, ele deixa a carreira do magistério abaixo do piso”, garantiu.

“Pela portaria do MEC, o piso do magistério é no mínimo, R$4.580,57 e nesse projeto de lei que foi enviado para a Câmara, o piso está em R$4.326,00, então fica abaixo, e a Lei é inconstitucional. Assim como também, os 7% para funcionários da educação, a Lei contém erros”, completou.

Rosineide afirmou que espera “o mais rápido possível pelo cumprimento dos ajustes”.

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