Procura por vacina contra febre amarela lota postos de Salvador

 

Postos de saúde de Salvador registraram filas na manhã deste sábado, 1º, por causa da procura pela vacinação contra a febre amarela. No Centro de Saúde Manoel Vitorino, em Brotas, a fila deu a volta no quarteirão. Algumas pessoas chegaram duas horas antes da unidade abrir para garantir um lugar na fila.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), havia informado que a imunização seria estendida para sábado e domingo, das 8h às 17h, em unidades distribuídas pela região do Subúrbio Ferroviário, Barra/Rio Vermelho e Brotas.

O professor Eduardo Araújo, 42, e a esposa, a pedagoga Marleide Lima, 46, começaram a busca pela imunização às 5h30. “A gente foi no posto de Vila Laura e disseram que não funcionaria. Seguimos para o de Brotas”, disse Araújo.

Às 9h30 e ainda na fila (o posto abriu às 8h), o professor reclamou de “falta de organização”. “Infelizmente, a logística não tem atendido à população. Para mim, faltou organização para atender a todo mundo e não gerar essas filas”, afirmou.

Araújo contou que está preocupado com a doença ter sido registrada em macacos. “Quando detectou neles, há a possibilidade de estar circulando através do mosquito. Cabe aos órgãos públicos controlar isto”.

A cuidadora de idosos Vera Lima, 46, conseguiu uma senha para ser atendida e não pegar a fila. “Estive aqui sexta e teve um tiroteio na frente do posto. Foi uma loucura. Cancelaram o atendimento e me deram uma ficha para voltar hoje (sábado). Estou muito preocupada. Cada hora é uma doença que aparece. Parece epidemia”, contou.

O cenário com fila se repetiu no Centro de Saúde de Cosme de Farias. “Acho que estão esperando demais para vacinar todo mundo. Isso tinha que ser feito antes de aparecer nos macacos daqui”, afirmou a diarista Maria Luiza da Silva, 51.

A vacinação segue neste domingo, 2, em unidades como os multicentros de Amaralina e da rua Carlos Gomes, e as unidades de saúde da avenida Centenário, do Candeal Pequeno, do Engenho Velho de Brotas, de Brotas, de Cosme de Farias, do final de linha da Cocisa, de Ilha Amarela, Paripe e no Colégio Militar do Exército, na Pituba. Segundo a SMS, a mobilização no final de semana é uma estratégia de prevenção.

 

A Tarde



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