Obra na Mansão Carlos Costa Pinto não tinha licenciamento, diz Sedur

Foto: Reprodução / YouTube

O elevador de carga da Mansão Carlos Costa Pinto, que caiu nesta segunda-feira (18)  e matou dois operários no bairro do Corredor da Vitória, servia a uma obra não licenciada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador (Sedur).

 

De acordo com o titular da pasta, Sérgio Guanabara, não há licença expedida para obras no prédio. “Isso será apurado nesta terça-feira (19) quando realizaremos a vistoria”, falou.

 

Obras que envolvem o elevador de carga e o acidente não exigem licenciamento quando estão sob responsabilidade de um técnico. Caso não apresente a permissão para a Sedur, o síndico e o proprietário de um dos apartamentos em reforma da Mansão Carlos Costa Pinto terão que apresentar o responsável técnico pela obra que terminou em tragédia.

 

Um representante de um dos proprietários do prédio alegou nesta segunda a Sedur que o elevador de carga servia a uma obra do empreendimento e não de um apartamento. O homem, entretanto, não quis revelar quem representava.

 

“Tivemos problemas para entrar no prédio. Segundo relatado por administradores e funcionários, a obra é do prédio. Faremos essa inspeção”, garantiu Guanabara.

 

Durante a visita da secretaria, funcionários e pessoas no local também não quiseram revelar a identidade do síndico do empreendimento de alto padrãoda capital baiana. “A figura do síndico é muito importante, principalmente quando falamos de uma obra sem licenciamento. O síndico será responsabilizado, pois ele é responsável pelo condomínio”, tratou o secretário. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, quem atualmente ocupa o posto de síndico é o empresário Roberto Oliva.

 

A Sedur voltará à Mansão Carlos Costa Pinto nesta terça-feira (19) para realizar uma vistoria técnica. *BN



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