Ônibus voltam a circular em Salvador após fim da paralisação dos rodoviários

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O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo confirma fim da paralisação dos rodoviários de Salvador nesta quinta-feira (20). Os ônibus do transporte público voltam a circular normalmente.

De acordo com o sindicato, a paralisação foi realizada para cobrar os direitos dos funcionários que eram ligados ao antigo Consórcio Salvador Norte (CSN). Por causa disso, os rodoviários impediram a saída dos coletivos de duas das nove garagens da capital baiana.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, houve um descumprimento de acordos feitos pela gestão municipal e pelas empresas dos coletivos. Ainda de acordo com Fabio Primo, alguns trabalhadores não receberam as rescisões, nem o 13º salário proporcional.

Fabio Primo ainda afirmou que o Sindicato tentou contato com a Secretaria de Mobilidade (Semob) e com a Secretaria de Gestão (Semge), mas não obteve retorno.

No entanto, o secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller, disse que a pasta tem contato periódico com o Sindicato dos Rodoviários e afirmou que a prefeitura “não foi informada com antecedência” sobre a paralisação.

“A partir da movimentação do sindicado [dos rodoviários], por volta de 4h da manhã, fizemos um reajuste. Importante deixar claro que a prefeitura não tem nenhum tipo de responsabilidade com os pagamentos dos funcionários da antiga CSN. A empresa deu terrenos nesse acordo, mas eles precisam ser vendidos, e a prefeitura não tem nenhum tipo de gestão sobre essa venda”, afirmou.

Já o prefeito da capital baiana, Bruno Reis, disse que “não é justo o que [os rodoviários] estão fazendo com a cidade” ao decidirem paralisar às atividades em duas das noves garagens de Salvador.

“A prefeitura não tem responsabilidade e não tinha obrigação nenhuma, mas desde o início, no intuito de resolver um problema, que era entre os rodoviários e a empresa, a prefeitura mediou um acordo. Lamentamos que eles [rodoviários] de forma irresponsável, em um momento como esse, fechem duas garagens das sete garagens e impeçam as pessoas de se deslocar para seus locais de trabalho, que ocorram aglomerações e contribuam com a proliferação do vírus”, disse.

Ainda segundo o gestor municipal, os rodoviários “estão chamando atenção de um problema que a prefeitura não pode resolver”.

*G1



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