O 1º Simpósio de Microcefalia do Recôncavo da Bahia realizado pela UFRB em Santo Antônio de Jesus discute os principais desafios diante dos casos de microcefalia e o combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Na programação desta quarta (06), profissionais da área de saúde explicam sobre o atual contexto dos estudos sobre a questão.
Para o Dr. Frederico Costa, epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das mais importantes intuições de pesquisa da América Latina, os estudos realizados na Bahia e no Brasil têm fortalecido as medidas de prevenção contra o Aedes egypti. “Estamos trabalhando junto a outros parceiros, acompanhado mulheres grávidas e avaliando fenômeno de infecção e quais são as consequências para, no futuro, providenciar estratégia de prevenção adequada”, diz Dr. Costa.
Nos três casos da transmissão, os sintomas dos são bem semelhantes. Segundo o infectologista Jean Carlo, é importante diferenciar cada caso para na hora do diagnostico. “Existe algumas características que ajudam a diferenciar, a dengue causa dor, mas é uma dor mais muscular, já a chikungunya a característica principal é a dor intensa nas. E a zika ela comumente apresenta uma febre baixa e tem umas manchas na pele que coçam muito”, esclarece.
Para a enfermeira Maria Aparecida Figueredo também participante do simpósio, representando o Núcleo Regional de Saúde Leste, há medidas de prevenção acompanhadas em todos os munícipios da região para o combate ao mosquito. “Nós temos uma equipe aqui em Santo Antônio de Jesus, estamos organizando para acompanhar esses trabalhos no munícipios que têm se empenhado em cumprir as atividades para cada ciclo, a gente tem visto o envolvimento das secretarias municipais para cumprir esse trabalho”, comenta. Na oportunidade, ela reforçou a convocação à toda comunidade nos cuidados que cada um deve ter em suas residências.
(Viviane Silva/Blog do Valente)
