O governo de Michel Temer exonerou nesta sexta (9) 14 funcionários que ainda trabalhavam com a ex-presidente Dilma Rousseff. Eles haviam permanecido na equipe da petista para auxiliá-la durante o processo de seu impeachment, que foi confirmado pelo Senado na semana passada.
As exonerações foram publicadas no “Diário Oficial da União” desta sexta e foram assinadas pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).
Além de “Bessias”, foram exonerados também o fotógrafo oficial de Dilma, Roberto Stuckert, o seu assessor de imprensa, Olímpio Cruz, o seu assessor pessoal, Bruno Gomes Monteiro, e a assessora Sandra Chagas Brandão, conhecida como a “Google do Planalto”, por municiar Dilma com informações de governo durante a última campanha eleitoral.
Os demais exonerados são: Daisy Barretta, Deise Veridiana Ramos, Éden Santos, Elisa Smaneoto, Maria Oliveira Costa, Mario Renato Marona, Marly Ponce Branco, Rosemeri Duarte Ferreira e Wagner Caetano de Oliveira.
Na mesma edição, a Casa Civil nomeou Olímpio Cruz como assessor especial da ex-presidente. A assessora Paula Zagotta de Oliveira também foi nomeada para exercer a mesma função.
Enquanto estava afastada do cargo, Dilma pode contar com o auxílio de 20 assessores que a acompanharam no Palácio da Alvorada. De acordo com a Casa Civil, 35 funcionários da época da petista serão exonerados no total.
O governo ainda avalia qual será o destino dos que são militares e dois ou três, responsáveis pela manutenção do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, continuam no cargo para fazer o inventário dos bens que estão no local. Eles devem ser demitidos depois deste período.
Como é assegurado a todo ex-mandatário, contudo, Dilma tem à disposição um total de seis servidores públicos -quatro seguranças e dois assessores pessoais-, além dos dois motoristas.
Folhapress