Campanhas pelo voto nulo ganham força pelo país

Candidatos de todo o país terão que enfrentar adversários poderosos nestas eleições: os votos brancos, nulos e as abstenções.

De acordo com o Jornal Folha de S. Paulo, as pesquisas Datafolha e Ibope apontam que estas intenções superam o patamar de 15% em seis capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Campo Grande. A campanha por esses tipos de votos vem tanto de partidos políticos – como PT e PSOL, por exemplo – quanto dos próprios eleitores.

Em Porto Alegre, eleitores fizeram vídeo com o jingle “Anula lá”, paródia da música “Lula lá”, que marcou a campanha presidencial de 1989. O vídeo, que soma 214 mil visualizações desde 12 de outubro.

Para o cientista político Marcos Paulo dos Reis Quadros, do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), o voto nulo é reflexo do “desencanto generalizado com a política”.

Para fazer frente às campanhas por voto nulo, candidatos iniciaram ofensiva na reta final deste segundo turno para tentar convencer os eleitores a não anular o voto.O promotor Rodrigo Zilio, coordenador do Gabinete de Assessoramento Eleitoral do Ministério Público gaúcho, diz que “o efeito [prático] do voto nulo é concordar com a maioria”.

“Aquela pessoa que vai votar em branco ou nulo imagina fazer um voto de protesto, mas é uma omissão”. Além disso, o voto nulo beneficia aquele que está na frente, analisa o promotor.

*NM



Veja mais notícias no blogdovalente.com.br e siga o Blog no Google Notícia