Sete vítimas do incêndio em farmácia continuam internadas

Sete vítimas do incêndio na farmácia Pague Menos, em Camaçari, continuam internadas. Dessas, três estão em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE), em Brotas. Entre estas sete pessoas feridas, cinco são funcionárias da empresa.

Na sexta-feira (25), o auxiliar Luiz Fernando Gonçalves estava internado na UTI do Hospital Tereza de Lisieux, no Itaigara, com queimaduras internas causadas pela inalação da fumaça do incêndio. Por causa disso, o funcionário ficou respirando através de aparelhos. No final de semana, ele apresentou melhora e foi transferido para uma Unidade Semi-Intensiva, quando o paciente tem uma maior dependência dos médicos, mas não precisa de tanto monitoramento. Luiz já respira sem a ajuda de equipamentos. Seu colega, o operador de caixa Rubem Braga de Souza, continua internado em leito comum na unidade e apresenta estado de saúde estável.

As funcionárias Cristiane da Silva Matos e Joelma Bispo Couto, que estavam internadas em UTI no HGE, apresentaram melhora e foram transferidas para o setor de Cirurgia Plástica e Queimados (CPQ) do hospital. As vítimas que continuam internadas na UTI são a balconista Fabiana Silva do Nascimento e os clientes Valmor Moura e Mariana dos Santos Santana.

Luto

Moradores fizeram homenagens às vítimas na fachada da farmácia (Foto: Maria Landeiro/CORREIO)

O CORREIO esteve em Camaçari hoje e encontrou a fachada da farmácia, no centro da cidade, cheia de homenagens às dez pessoas mortas no incidente. Os moradores colocaram cartas, flores, desenhos e mensagens de solidariedade às vítimas, expressando o luto com o fato.

Duas vendedoras de uma loja de eletrônicos, vizinha à farmácia, conheciam algumas vítimas e ainda não superaram. “Na hora que o teto desabou foi um barulho parecendo um trovão. Nós conhecíamos Vilma, Fernando e Lidiane. Eram pessoas que convivíamos todos os dias”, conta Luana Marques, 19. A colega Daniele Constança, 25, também não esquece o dia. “Ficamos em choque quando soubemos que eles tinham morrido, principalmente porque presenciamos tudo e não pudemos fazer nada”, disse.

*Correio



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