A polêmica em torno da revitalização da Praça Castro Alves, em Muritiba, continua. Procurado pelo Blog do Valente, o ex prefeito Roque Isquem (PDT), que iniciou a elaboração do projeto e a obra, afirmou, por telefone, que buscou adequar as ações de revitalização ao comércio da Banca de Revista, única que existe na cidade.
“No início das obras, fiz questão de procurar pessoalmente os proprietários e entramos em um consenso sobre as mudanças que iriam ocorrer após a reforma. Naquele momento discutimos a ideia do local ser transformado em um modelo que garantisse a permanência da banca de um lado, e um provável point de café expresso do outro. Infelizmente não vencemos as eleições e a finalização da obra ficou por conta da nova gestão. Espero que eles olhem para a comunidade com o mesmo carinho que olhávamos, afinal de contas quando ocupamos um cargo público nos colocamos na condição de funcionários do povo, fazendo sempre o melhor para o povo”, afirmou o ex prefeito.
A versão também foi confirmada pelo proprietário da Banca de Revista, Ricardo Machado.
Gestão atual
Procurado pelo Blog do Valente, o líder do governo na Câmara, vereador André Veterinário (PRB), garantiu que tudo vem sendo feito dentro da lei, e que o prefeito Danilo de Babão está de braços abertos para que a situação seja resolvida. De acordo com ele, a solução ideal seria direcionar o processo de licitação para atividade da Banca de Revista.
“Ele (Danilo) quer resolver. A partir do momento que ele doa (o quiosque) a uma pessoa, qualquer outra pessoa pode questionar na justiça. Ele não pode ser gentil e generoso por simpatia. Ele tem que cumprir a lei. Se tiver na lei, ele vai fazer. Tem que ter licitação. Como tem todo um conceito naquela praça: Biblioteca, Correios, o busto de Castro Alves, poderia-se direcionar a licitação para uma atividade da banca de revista. Eu creio que tem que ter a licitação. Não demonize Danilo por isso, coitado. Se tiver outra solução legal, ele está de braços abertos.”, afirmou o vereador.
Ainda de acordo com André Veterinário, a prefeitura está sendo orientada nessa questão pelo procurador jurídico, com apoio do Ministério Público, em busca de uma melhor solução para o caso.
