A Bahia destacou-se como o estado que mais gerou empregos formais na Região Nordeste em abril de 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). No quarto mês do ano, a Bahia registrou um saldo positivo de 11.250 vagas, o melhor resultado até então. Esse desempenho contribui para reverter o resultado negativo de dezembro de 2022, quando o estado teve um saldo negativo de 16.491 vagas.
Dos cinco setores avaliados, a Bahia obteve desempenho positivo em quatro deles. O setor de serviços foi o destaque, com um saldo de 6.351 vagas, seguido pela indústria com 2.892 vagas, agropecuária com 1.132 vagas e comércio com 1.122 vagas. A única área que apresentou variação negativa foi a construção, com um saldo de -247 vagas. Com esse resultado, o número total de trabalhadores com carteira assinada na Bahia alcançou 1,93 milhão.
Em abril, o Brasil registrou um recorde histórico de 43 milhões de empregos formais, o maior número já registrado desde janeiro de 2002, quando a série histórica teve início. O país teve um saldo positivo de 180 mil novos postos de trabalho. Nos primeiros quatro meses de 2023, foram criados 705,7 mil empregos formais em todo o Brasil.
Os cinco grandes grupos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo em abril. O setor de serviços teve o melhor desempenho, gerando 103 mil novos empregos formais. Em seguida, destacam-se o comércio (27,5 mil), a construção (26,9 mil), a indústria (18,7 mil) e a agropecuária (2,9 mil).
Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em abril, e 23 Unidades da Federação geraram novos empregos com carteira assinada. Após o Sudeste, a Região Sul obteve o segundo maior saldo, com 27,9 mil vagas, sendo o Rio Grande do Sul o destaque, com 11,4 mil vagas. O Centro-Oeste fechou o mês com 25 mil postos formais registrados, impulsionado pelas 11,9 mil contratações em Goiás. Na sequência, a Região Nordeste apresentou um saldo de 11.166 vagas, com a Bahia liderando com 11.250 empregos. Os demais estados nordestinos com desempenho positivo foram Ceará (4.488), Maranhão (2.202), Piauí (1.883) e Rio Grande do Norte (1.578). O saldo no Nordeste foi menor do que as mais de 21 mil vagas criadas na região devido aos resultados negativos de Sergipe (-569), Pernambuco (-2.423), Paraíba (-3.181) e Alagoas (-4.062), influenciados pela redução na fabricação de açúcar.
