A política de isenção de PIS/Cofins sobre o gás de cozinha, que vence em janeiro, pode ser encerrada pelo governo federal. Caso isso ocorra, o botijão de 13kg terá um reajuste de cerca de R$ 2.
O Sindigás, que representa as distribuidoras de GLP, estima que o aumento será de R$ 167 por tonelada do insumo. Para o consumidor final, isso representa um incremento de 1,5%.
No GLP vendido para empresas e indústrias, em vasilhames de maior porte, o aumento pode chegar a 30%.
O Ministério da Fazenda já avaliou a possibilidade de retomar os impostos federais sobre o GLP, mas recuou da medida por temer o impacto logo no início da gestão.
Outro impacto no gás de cozinha virá em fevereiro, com um aumento de 12,5% decorrente do reajuste de ICMS. A medida foi anunciada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) em outubro e atinge todos os combustíveis, como gasolina e etanol, por exemplo.
As distribuidoras já pediram ao governo que a política de isenção seja mantida. A reoneração do GLP afeta as famílias brasileiras, mas também bares, restaurantes e padarias.