Caso Anderson: “o veículo foi o estopim para deslanchar a investigação”, diz Dra. Corina

Foto: reprodução

A Dra. Corina afirmou em entrevista nesta terça-feira (23), que o ponto mais importante para localizar os suspeitos do desaparecimento de Anderson dos Santos, foi o carro transferido.

“Nosso ponto crucial pra dar partida a investigação, foi a transferência do carro. Com a transferência do carro a gente começou a montar o quebra cabeça. Primeiro que ele não apareceu, depois o corpo apareceu em Valença e justamente aí eles evadiram-se daqui”, disse.

Ela informou também, que os suspeitos estavam utilizando o celular da vítima, mas que a sua esposa e pessoas próximas, perceberam que o jeito da escrita, era diferente do que Anderson escrevia.

Sobre o local escolhido pelos suspeitos, para deixar o corpo de Anderson, na intenção de confundir as autoridades, o delegado Joaquim informou que as investigações ainda estão sendo apuradas, mas que de início pode dizer que essa era a intenção.

“A princípio sim, mas as investigações estão em andamento, podem ter novos fatos, vão ser apresentados novos fatos, inclusive o advogado tem orientado no sentido de negar os fatos, e com certeza, temos provas suficientes que vão ser primordiais para que as prisões temporárias sejam transformadas em prisões preventivas”, afirmou.

O Dr. Joaquim disse ainda, que esse foi um crime brutal, e que está trabalhando firme para manter os suspeitos presos.

“Nós estamos dando prioridade pra esse caso desde o início. Não houve descanso”, completou.

Ele também parabenizou os policiais pelo trabalho magnífico que foi realizado em conjunto e enfatizou o comprometimento da equipe.

Dra. Corina ainda aproveitou para afirmar que a transferência do carro, foi uma tentativa de atrapalhar as investigações, mas que isso acabou sendo crucial para localizar os suspeitos.

“Foi para ocultar e destoar a direção que a polícia poderia tomar. Mas eles agiram de modo que deixaram essa pedra para a gente encontrar, então o veículo foi o estopim para deslanchar a investigação”, concluiu.

Dr. Joaquim disse que as investigações ainda estão apurando se existiu mais alguém envolvido no crime, mesmo que de forma indireta.

Ele afirmou que só poderá confirmar qualquer nova informação, ao final de todas as investigações.



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