A Câmara de Vereadores de Santo Antônio de Jesus aprovou, na noite desta quarta-feira (3), a Lei Orçamentária Anual (LOA) encaminhada pelo Executivo, junto a uma emenda proposta pelo vereador Caíque, que possibilita o remanejamento de 100% da receita, inclusive o valor obtido através de um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, de cerca de R$ 45 milhões, que seria destinado à reforma da Feira Livre.
A oposição apresentou uma emenda retirando a possibilidade de remanejamento para custeios. Eles alegam que essa possibilidade é ilegal, mesmo assim, essa emenda foi reprovada.
Em entrevista ao Programa do Valente desta quinta-feira, o prefeito Genival Deolindo disse que a imposição dos vereadores de oposição só serviu para postergar a LOA, fazendo com que a gestão não realizasse pagamentos importantes.
“Nós estamos com esse orçamento desde um mês de outubro na Câmara. A oposição teve todos esses meses para verificar, analisar o projeto. O único objetivo da oposição é não deixar a administração avançar”, disse. “A oposição só queria postergar a aprovação do projeto e nós ficamos, inclusive sem orçamento. Nesses dias, não consegui pagar nada. Somente a partir de segunda-feira, para podermos fazer os pagamentos devidos, dar andamento à normalidade”, completou.
Conforme Genival, a LOA nada tem a ver com o projeto ou empréstimo destinado à feira-livre.
“A oposição quis tumultuar, confundir a cabeça das pessoas porque não tem nada a ver uma coisa com outra. O empréstimo foi concedido há quase um ano para feira, drenagem e obras de infraestrutura. Nunca mudou isso aí. O vereador Delcio Mascarenhas tentou usar emendas para que fosse de uso exclusivo para a feira, no entanto se foi aprovado pela própria Câmara que seria destinado para a infraestrutura, não poderia de uma hora para outra mudar o destino do empréstimo”, salientou.
Em relação à reforma da feira-livre, Genival disse que no dia 11 de janeiro, uma ordem de serviço será assinada para o início das obras.
“Iremos começar pelo galpão de confecções. E depois iremos fazer licitações para outros galpões”, garante.
