“Depois do crime ele foi para igreja louvar, como se nada tivesse acontecido”, diz pai de Anderson sobre comportamento do criminoso

Agenildo Soares, pai de Anderson Santos, assassinado no início do ano, expressou sua gratidão ao trabalho da 4ª COORPIN na investigação do crime. Em entrevista ao Programa do Valente, ele destacou o empenho da delegada Corina e do comandante Amílton, além de outros agentes que trabalharam incansavelmente para desvendar o caso.

“Só agradecer. Agradecer aos polícias a dr. Corina que se empenhou bastante no caso, todas às vezes que eu chegava lá ela estava com olheira e dizia que estava trabalhando incansavelmente com os agentes procurando desvendar o mistério. Graças a Deus conseguiu desvendar. Agradecer também ao comandante Amílton, ele ajudou bastante; dr Joaquim e outras pessoas que não querem que eu divulgue o nome,” disse Agenildo Soares.

Ele também lamentou a perda do filho e a crueldade do crime. “Às vezes eu fico pensando, eles poderiam ter tirado tudo, o carro dele, mas ter deixado a vida. Ele tinha uns trezentos mil na conta, foi levado tudo e até hoje nada. Depois do crime ele foi para igreja louvar, como se nada tivesse acontecido“, desabafou o pai.

Alefe de Jesus e Hercules Silva de Assis, acusados de terem sequestrado e matado o jovem Anderson Santos, de 27 anos, foram presos no dia 15 de março após juízes da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santo Antônio de Jesus decidiram converter em preventiva a prisão temporária.

A decisão foi justificada pela materialidade e indícios suficientes de autoria do crime. Segundo o documento ao qual o Blog do Valente teve acesso, “teriam os acusados, em razão de dívidas contraídas com a vítima, a levado até um local afastado, sequestrando-a e, em seguida, deflagraram disparos de arma de fogo que a atingiram, levando a vítima a óbito, e arremessaram o cadáver em local de difícil acesso. Em seguida, fugiram do local e venderam o veículo que pertencia à vítima”.

Os crimes imputados aos acusados resultam em pena de mais de 4 anos de prisão, segundo o Código Penal Brasileiro.

Relembre o caso

Anderson desapareceu no dia 29 de dezembro de 2023. Seu corpo foi encontrado no dia 02 de janeiro, em uma região de difícil acesso, na Serra do Ábia, cidade de Valença, mas só foi identificado no Instituto Médico Legal no dia 11 de janeiro, por falta de médicos legistas. Por conta do avançado estado de decomposição, seu corpo não pode ser velado e foi sepultado dois dias depois.
Alefe e Hercules eram amigos da vítima. Eles teriam uma dívida com Anderson, o que segundo as investigações, está entre as causas do crime. Alefe foi preso no dia 18 de janeiro, na cidade de Eunápolis, na Bahia, e Hercules preso no dia 21 do mesmo mês, na cidade de Campinas, em São Paulo.



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