Funcionários de terceirizada paralisam atividades e escolas da rede estadual têm aulas suspensas

Foto: reprodução

Funcionários terceirizados da empresa Confiança, que atuam na rede de ensino do Estado da Bahia, paralisaram suas atividades em unidades de Santo Antônio de Jesus, em reivindicando “depósito do salário do presente mês de todos os colaboradores, carteira assinada para todos, ativação das contas dos colaboradores pendentes, do plano de saúde que não funciona, repasse do vale alimentação, vale transporte e FGTS depositados com valores indevidos”, conforme consta em comunicado enviada ao Colégio Romulo Almeida.

A paralisação também atinge outras escolas, como o Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, CETEP-Recôncavo, entre outras unidades, inclusive em outras cidades. As aulas estão suspensas devido a essa manifestação.

Ao Blog do Valente, o Sindlimp-BA, informou que está defendendo a categoria e já dialogou com o governo do estado, em busca de solução.

Ednalva Viana, coordenadora do sindicato no Recôncavo, disse que houve uma reunião, na qual a secretária de Educação Ravena Brito demonstrou-se sensível com a situação.

“Sei dos anseios de vocês, das necessidades. Também sou trabalhadora, passei por essa situação, mas precisamos agir com responsabilidade. Precisamos garantir nossos empregos. Agora é hora de estar nas escolas, tirando nossos extratos e eles conferindo juntamente conosco, e regularizar a vida de vocês. Não pense que o sindicato está de braços cruzados”, informou.

Os funcionários, no entanto, afirmam que a entidade sindical de sua categoria não está em contato para alinhar as decisões e afirmam que não estão sendo orientados.

“Em nenhum momento ele [sindicato] está sendo a nosso favor, em nenhum momento ele nos procura para estar nos orientando.  Eles sabem da situação porque vários funcionários já ligaram para eles e já comunicaram. Estamos com salários atrasados, muitos não receberam, sem carteira assinada, sem alimentação, sem transporte. Muitos têm tirado do seu próprio bolso para ir trabalhar”, afirma entrevistada.

No que se refere a regularização dos pagamentos, uma das entrevistada afirmou que houve repasse para a empresa Confiança, mas que os valores não foram pagos para eles. Regularização é exigida desde março.

“Estamos sem receber, vários colegas receberam a metade do salário. O repasse do INSS só está sendo pago em algumas funções com oito centavos, onze centavos. Estamos a ver navios”, ressaltou.



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