Em um momento de crise como o atual, o torcedor tem um fato novo para se apegar e confiar no primeiro triunfo do Vitória na Série A. Para o confronto deste domingo (11), às 16h, pela 6ª rodada, contra o Atlético-MG, a esperança fica por conta do retorno do clube ao Barradão após mais de um mês.
Vai ser a estreia de Alexandre Gallo no Barradão (Foto: Betto Jr. / CORREIO) |
Não é apenas por superstição. O rubro-negro só perdeu uma partida em sua casa de fato neste ano. Tudo bem que a derrota foi das mais frustrantes, contra o Paraná, por 2×0, que depois lhe custaria a vaga na Copa do Brasil, mas a campanha em 2017 é de 13 triunfos e um empate.
Àquela época, Petkovic ainda era gerente de futebol, Sinval Vieira era diretor e Wesley Carvalho técnico interino. Em pouco mais de um mês, os dois últimos se despediram do caldeirão rubro-negro e o sérvio assumiu a direção. Neste período, o estádio ficou interditado para obras no acesso – foi instalado um novo sistema de bilhetagem para a torcida.
Fundamental mesmo
A análise das campanhas do Vitória na Série A comprova o peso de um bom rendimento no Barradão. Nas duas últimas vezes em que disputou a elite nacional – 2014, quando acabou rebaixado, e 2016, quando escapou da degola por dois pontos – o Leão teve o mesmo número de derrotas e triunfos em seu estádio.
Em 2016, revezando com alguns jogos na Fonte Nova e no Joia da Princesa, o rubro-negro jogou no Barradão 15 vezes pela Série A. Venceu seis, empatou três e perdeu seis. Aproveitamento parecido: 47%.
O rendimento em casa na melhor campanha do Vitória na era dos pontos corridos, o 5º lugar em 2013, mostra o peso do Barradão: foram nove triunfos em casa, quatro empates e apenas duas derrotas. Um aproveitamento de 69%.