Mundial de natação: Carol Santiago e Cecília Araújo conquistam ouro

Foto: Douglas Magno/CPB

Nesta sexta-feira (4), penúltimo dia do Mundial de natação paralímpica em Manchester, Inglaterra, o Brasil brilhou ao conquistar mais duas medalhas de ouro. As vitórias vieram através da potiguar Cecília Araújo, da classe S8 (limitação físico-motora), e da pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão).

Além das medalhas de ouro de Cecília e Carol, o Brasil também garantiu duas medalhas de prata. A mineira Patrícia Pereira conquistou a prata nos 50 metros livre da classe S4 (limitação físico-motora), e o fluminense Daniel Mendes ficou em segundo lugar nos 50 metros livre S6 (limitação físico-motora). Além disso, o país conquistou quatro medalhas de bronze com a paraense Lucilene Sousa nos 100 metros livre S12, o paulista Gabriel Cristiano nos 50 metros livre S8, a gaúcha Susana Schnarndorf nos 50 metros livre S3 (limitação físico-motora) e o revezamento misto 4×100 metros medley 34 pontos.

Com essas conquistas, o Brasil alcançou um total de 36 pódios no torneio (12 ouros, 10 pratas e 14 bronzes), ocupando a quarta colocação no quadro de medalhas. A Itália lidera, seguida pela China em segundo e a Ucrânia em terceiro lugar.

O ouro de Cecília foi o segundo conquistado no Reino Unido em um período de 24 horas. Após vencer nos 100 metros livre na última quinta-feira (3), ela se tornou tricampeã mundial (Cidade do México, Ilha da Madeira e Manchester) nos 50 metros livre da classe S8 com o tempo de 30s03, estabelecendo um novo recorde das Américas.

“Faltaram três centésimos para eu alcançar minha meta de 29 segundos, mas estou feliz porque sei que vou conseguir em breve. Tive algumas falhas na prova, mas os 29 segundos estão dentro de mim. Esse tempo é real. Sempre queremos mais, mas tenho que agradecer por ter feito o melhor tempo da vida e conquistado mais um título”, declarou a potiguar.

Carol Santiago competiu em sua sexta prova em cinco dias de Mundial, subindo ao pódio em todas elas. Ela conquistou quatro ouros (100 metros livre, costas e borboleta, além dos 50 metros livre), uma prata (100 metros peito) e um bronze (revezamento 4×100 metros medley 49 pontos). A última medalha de ouro veio nos 100 metros livre, com o recorde da competição: 58s87.

“Acordei me sentindo um pouco mais cansada hoje. Confesso que foi mais psicológico do que físico, pois o programa é muito longo. Mas, à tarde, já estava mais organizada. Comemorei com o Léo [Leonardo Tomasello, técnico], pois fiz bem a primeira metade da prova. Ele me disse que estou no caminho certo e posso nadar ainda melhor nos Jogos Paralímpicos de Paris”, explicou a pernambucana.



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