Segurança é acusado de racismo contra estafe de Vinicius Junior no estádio do amistoso da seleção

Imagem: Alex Caparros/Getty Images

O estafe de Vinicius Jr. denunciou um novo caso de racismo dentro do estádio Cornellá El-Prat, na Espanha, antes de amistoso da seleção brasileira.

Ao chegar no estádio junto de outros membros do estafe do craque da seleção e do Real Madrid, Felipe Silveira disse sido abordado por um segurança que lhe disse: “Mãos para cima, essa é a arma que eu tenho para você”. O objeto que simbolizava a arma, porém, era uma banana.

O fato gerou revolta imediata em Felipe e outros três membros do estafe do atacante. Em pouco tempo, uma confusão foi instaurada e a polícia foi chamada ao local.

Segundo o site GE, a reportagem pôde ver a banana no bolso do segurança acusado.

Uma funcionária da segurança tentou tirar o colega do local, mas o fato foi logo notado por membros da equipe de Vinícius, que não o deixaram sair para esperar a chefia da segurança e a polícia.

Segundo apurado pela reportagem da ESPN presente no estádio, o estafe do atleta irá para a delegacia prestar queixa. A administração do estádio saiu em defesa de seu funcionário.

Felipe Silveira, de 27 anos, é um dos melhores amigos e vive com Vinícius Jr. em Madri.

O amistoso contra Guiné é marcado por uma série de ações antirracistas organizadas pela CBF depois dos seguidos casos de racismo sofridos por Vini na Espanha durante partidas do Real Madrid.

Entre as ações está o uso de um uniforme preto da seleção pela primeira vez na história durante a etapa inicial.



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