Casagrande acusa Kaká de apoiar golpe, chama Marcos de ‘bobo da corte’ de Bolsonaro e ataca Leifert

Foto: reprodução

Um dia depois de Vampeta ter revelado que o elenco vencedor da Copa do Mundo de 2002 ficou insatisfeito com os comentários de Walter Casagrande, que acusou todos os jogadores de distanciamento do torcedor brasileiro, o ex-atacante e comentarista respondeu em sua coluna no UOL chamando-os de “covardes”. As informações são do Estadão.

Segundo ele, há uma “união” por parte dos atletas para criticá-lo em vez de fazerem o mesmo em “motivos fortes”, como assuntos políticos.

Casagrande apoiou Lula nas eleições contra Bonsonaro. Ele acusou jogadores de serem favoráveis a um golpe no Brasil e de agirem como “papagaios de pirata” da Fifa. Sobrou até para Tiago Leifert, antigo colega de Globo, que ficou do lado dos pentacampeões.

No texto, Casagrande afirma que o jornalista tentou lhe prejudicar — dizendo que há provas sobre isso, mas sem expô-las —, ridicularizou o comentarista na emissora e desrespeitou superiores, com moral de ser “filho de diretor”.

“Acho interessante quando se une a eles (jogadores) um jornalista esportivo que representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada”, escreveu. A rixa entre os dois se potencializou quando discordaram em textos sobre a mistura da política com o futebol.

A respeito do elenco de 2002, Casagrande comentou que o ex-goleiro Marcosé um “bobo da corte” do presidente Jair Bolsonaro, que ele (Marcos), Rivaldoe Kaká não aceitaram o resultado das eleições presidenciais e disse que “todos os jogadores que se uniram para atacá-lo, sem exceção” não repetiram o gesto em movimentos antirracistas, contra a homofobia e violência contra as mulheres.

“Ser campeão do mundo, como todos que venceram uma Copa pelo Brasil ao longo do tempo, é motivo de orgulho mesmo. Mas isso não significa que viraram pessoas intocáveis”, disse Casagrande em sua coluna. “Fico impressionado com a união dos jogadores em se defender quando são criticados por alguém, mais especificamente quando sou eu o crítico”, escreveu Casagrande no Uol.

“Todos esses jogadores, sem exceção, que se “unirão” para me atacar não se uniram para cobrar as vacinas, para incentivar a vacinação, nem contra o desmatamento. Muito menos se uniram em movimentos antirracistas, contra a homofobia, contra a violência sofrida pelas mulheres”, continuou, completando que os motivos citados por ele não são “fortes os suficientes” como quando “alguém toca na ferida”.

Casagrande seguiu com críticas mais específicas a Marcos, arqueiro ídolo do Palmeiras, acusando-o de não se manifestar no caso de Robinho, atacante da seleção brasileira que foi condenado a nove anos de prisão por estupro de vulnerável na Itália.

“Gostaria de saber do ex-goleiro e pentacampeão do mundo Marcos o que ele acha do Robinho, condenado na Itália a 9 anos de prisão por estupro de vulnerável e estar passeando livremente pelas praias de São Paulo. Isso não te incomoda?” questionou, citando um envolvimento com Bolsonaro.

 

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