SSA: Secretário de Segurança faz balanço do trabalho realizado no Carnaval 2020

Cerca de 12 milhões de pessoas passaram pelo carnaval de Salvador este ano. O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa,  comentou sobre o trabalho realizado nos dias de festa para garantir a segurança dos foliões. Ele disse que as tecnologias têm contribuído para o resultado positivo do trabalho, pois não houve registros de mortes no circuito da festa.

Maurício pontuou a necessidade de no Carnaval de 2021 dar uma maior visibilidade ao Circuito do Campo Grande, pois se viu uma grande aglomeração no Circuito Barra-Ondina, o que aumentou o número de determinadas ocorrências , além  disso, citou a necessidade de se repensar o espaçamento entre os trios e o público em geral.

Quando questionado sobre os pontos sensíveis que podem ser melhorados, ele  pontuou a organização dos ambulantes, citou novamente o espaçamento entre os trios, necessidade de ampliação dos efetivos para acompanhar determinadas atrações. “De resto é continuar apostando nas tecnologias, a parceria com o Judiciário para impedir a entrada de pessoas com tornozeleiras eletrônicas”, acrescentou.

Para o secretário, a condução dos artistas com seu público é processo fundamental para a segurança. “Se não há compreensão do artista de saber diminuir um pouco o ritmo da música em alguns lugares ou pela situação do momento, isso atrapalha muito a área de segurança”, explicou.

O secretário considerou o Carnaval 2020 de muita superação, sendo que o maior destaque foi a introdução da tecnologia no circuito.

O secretário de Segurança Pública da Bahia também criticou a postura do cantor e deputado federal Igor Kannário (DEM-BA) que, durante o Carnaval, ofendeu policiais militares na avenida. Para o chefe da SSP-BA, o artista, de forma “irresponsável e inescrupulosa”, tentou jogar a população contra a polícia. “Ele tentou jogar a população contra a polícia[..] Nós já temos pelo menos 4 anos consecutivos que esse artista vem  agredindo a polícia, o que nos assusta que ele vem fazendo isso bancado pelo poder público. Não adianta ir em cima da responsabilização direta, mas também de quem dá visibilidade a isso tudo. Não adianta ir só em cima de Igor Kannário, se todo ano ele tem patrocínio público para falar o que ele quer”, criticou.



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