Garimpo ilegal usava trabalho análogo à escravidão no Amazonas

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Foto: reprodução/Polícia Federal

Em uma ação conjunta, as forças de segurança, meio ambiente e trabalho do Brasil se uniram para combater o garimpo ilegal e a exploração de trabalhadores no sul do Amazonas. A Operação Mineração Obscura, deflagrada na terça-feira (30), tem como objetivo investigar e coibir atividades ilegais na cidade de Maués, onde garimpeiros exploravam trabalhadores em condições degradantes e análogas à escravidão.

A operação, iniciada na sexta-feira (26), conta com a participação da Polícia Federal (PF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT). As equipes já realizaram diversas ações, incluindo a identificação de mais de 70 garimpeiros trabalhando em condições precárias e a constatação da prática de servidão por dívida.

Segundo a PF, o garimpo explorado em Maués era um dos mais lucrativos de toda a América Latina, com uma produção diária superior a 6 kg de ouro. A operação em poço, realizada de forma subterrânea e sem nenhum equipamento de proteção individual, expunha os trabalhadores a riscos graves à saúde e à segurança.

A Operação Mineração Obscura vai além do combate ao garimpo ilegal. As autoridades pretendem garantir o resgate e a assistência adequada aos trabalhadores encontrados em situação de vulnerabilidade, assegurando seus direitos e combatendo a exploração desumana.

A ação conjunta demonstra o compromisso das autoridades brasileiras com a justiça social e a preservação do meio ambiente. O combate ao garimpo ilegal e à exploração de trabalhadores é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da população, além de proteger os recursos naturais do país.



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