Uma mulher precisou ser retirada pela Polícia Militar do ato antigoverno que acontece na noite deste sábado (19), em frente ao Farol da Barra, após se envolver em uma confusão com os manifestantes. De acordo com o Major Assemany, da 11ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Barra), a mulher “pegou o microfone da mão dos manifestantes e começou a chamá-los de coxinhas”, o que deu início ao tumulto. A versão de Luíza Lacerda, entretanto, é diferente. Segundo a estudante de Serviço Social, a confusão começou quando um dos manifestantes passou a chamar os participantes do protesto pró-governo que aconteceu nesta sexta (18), no Campo Grande, de “vagabundos”. “Eu disse que queria falar, porque a manifestação de ontem o que não tinha era vagabundo, só tinha trabalhador. Quando eu comecei a falar, a maioria veio me agredir, me agredir não só fisicamente, mas verbalmente”, relatou. A estudante também acusa o grupo de racismo e homofobia. “Aconteceu homofobia aqui, situações de racismo, porque eu sou negra. O que aconteceu foi um absurdo apoiado pela PM. Eu disse que queria discutir política de forma civilizada. Ninguém ali queria discutir política de forma civilizada. Queriam me tirar de qualquer forma”, denunciou. O protesto deste sábado reúne, segundo estimativa da PM, cem pessoas. (Bahia Notícias)
