Travesti idosa faz campanha para reformar casa destruída por homofóbicos

Além da vaquina on line que o Me Salte já havia divulgado, o Grupo Gay da Bahia anunciou hoje campanha para auxiliar a travesti Martinha, de 60 anos, que tem grande simbologia para a militância LGBT de Salvador. De acordo com o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, o imóvel onde Martinha morava foi atacado por homofóbicos em 9 de setembro de 2013. O imóvel, que fica na Baixa dos Sapateiros, é datado nos anos de 1800. Agora, ela precisa de itens para reconstrução do imóvel.

“O casarão de 280m², com dois pavimentos funcionava como pensão e na noite do incêndio havia cerca de dez hóspedes, idosos e travestis. De acordo com Martinha, dois homens apareceram na porta e pediram um quarto, ela se sentiu insegura com a postura agressiva dos mesmo, negando-lhes o acesso. Aí tais indivíduos ameaçaram em voz alta “ Não tem vaga, não é viado, vou te mandar um doce!” – uma bomba molotov –  garrafa cheia de gasolina com estopa na boca”, indica Cerqueira.

Para ajudar Martinha, de acordo com o GGB, podem ser feitas doações em material de construção, dinheiro ou cheque. Também em cimento, laje pré-moldada, telhado, piso, portas, areia, fiação e hidráulica. Ou através da campanha da vaquinha on line.

Contatos para doações
Grupo Gay da Bahia (GGB)
Rua Frei Vicente, 24 – Centro Histórico. Salvador, BA.
Telefones (71) 99989 4748 – 3322 2552

(Correio)



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