De acordo com o site Giro em Ipiaú, Simara Messias Barbosa, sogra da gestante, o médico plantonista não realizou o atendimento e acompanhamento apropriados. Ainda segundo ela, a mulher deu à luz em pé e sem o auxílio médico.
Conforme a família, a gestante deu entrada no Hospital por volta das 05h da manhã de quarta-feira (22). “O médico chegou umas dez e meia da manhã, ela (gestante) ficou de cinco da manhã até às dez e meia sendo acompanhada apenas pelas enfermeiras. Quando foi perto das onze horas o médico chegou no quarto. Ele olhou a paciente, fez o toque e disse que ela já estava toda dilatada e que só dependia dela para a criança nascer, mas ela falou que não tinha mais força, pois já estava sofrendo dores desde a noite anterior”, conta.
E continua com o relato: “ela chegou a suplicar ao médico para que fosse feito alguma coisa. Ele mandou que colocasse ela no balão de oxigênio para que reagisse e para continuar colocando força para parir normal. Quando foi mais ou menos umas três e meia da tarde, ele voltou no quarto e disse que ela não tinha parido ainda pois estava com a bexiga cheia e orientou ela a ir no banheiro”, lembra.
Ainda segundo a sogra da paciente, quando ela voltou do banheiro, ainda em pé, a criança nasceu. “Nesse momento só estava eu, uma parturiente e a prima da minha nora, fomos nós que realizamos o parto”, afirma. A avó da criança finaliza afirmando que após o nascimento, o bebê sofreu uma série de convulsões.
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) foi procurada e deve enviar um posicionamento sobre o caso. (Bocão news)
