As investigações do desvio de doações por meio de golpe do pix, na Record TV Itapoan, em Salvador, continuam, e segundo Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), há comprovações de que o crime ocorreu, agora os esforços são para encontrar a autoria: “Sobre autoria, temos em média entre 11 a 15 pessoas, sob nossa investigação. Isso vai ser finalizado no final do procedimento, a investigação é dinâmica, temos que entender como cada pessoa se compreende nessa situação”, disse.
Leão ainda narrou que as vítimas informaram, em depoimento, que um jornalista era quem passava a chave PIX para quem fazia doações. Não eram as pessoas que estavam pedindo ajuda, que forneciam a chave, segundo as investigações.
“Eu tenho indícios suficientes para informar que houve um caso grave e que ele está sendo apurado. Porque quando eu ouço quatro pessoas, em estado de vulnerabilidade, e todas confirmam que a chave pix não foi fornecida por ela, e sim, pelo jornalista, isso gera processo de não transparência. De outra parte, ouço representantes da empresa que informaram que não existe chave pix, então há esse ato. Houve um fato grave e está sendo apurado”, contou o delegado.
Ainda conforme o delegado, com o começo das apurações, cerca de 27 pessoas já foram escutadas por meio de depoimentos. Entre as pessoas que já foram ouvidas estão jornlistas, funcionários da emissora e sipostas vítmas da fraude.
