O Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com uma ação civil pública contra a empresa Café Catoles, devido a problemas na produção e comercialização de café na região de Brumado. No processo, o MP pede que a empresa evite comercializar e fornecer café que não seja bom para o consumo. A liminar é válida até que a empresa comprove a qualidade do café produzido.
O promotor da Justiça Alex Bacelar, autor da ação, instaurou um inquérito civil no MP após representação da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), informando a existência de altos índices de impurezas no café torrado e moído feito pela empresa Café Catolés.
Segundo o relatório do Instituto Técnico de Análises de Alimentos (ITAAL), existem 8,8% de impurezas, incluindo cascas e paus, misturadas ao café vendido, em desconformidade com o regulamento do Selo de Pureza Abic. “Segundo a Instrução Normativa 16/2010, o percentual máximo em conjunto de impurezas, sedimentos e matérias estranhas permitido no café torrado em grão e no café torrado e moído deve ser de 1,0%”, afirmou o promotor de Justiça.
