Agências de risco avaliam que Brasil continuará em crise com Dilma ou Temer

As três principais agências de classificação de risco, Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s, revelaram que as profundas dificuldades amargadas pela economia brasileira não devem sofrer grande melhora tanto se o poder ficar com Dilma Rousseff, como se for repassado ao vice, Michel Temer, segundo informações do IG.

Com a decisão dos deputados sobre validar ou não o pedido de impeachment da presidente, o foco está voltado à Brasília e aos rumos que o país pode tomar na próxima semana.

De acordo com as agências internacionais, a economia nacional deve permanecer em perspectiva negativa até 2018, independente do resultado do processo de impeachment.

No entanto, segundo os executivos das agências, há uma clara preferência dos mercados pela saída de Dilma, apesar de acreditarem que um eventual governo Temer terá dificuldades no poder.

Para eles, com o PT na oposição, há grande chance de protestos e paralisações sindicais, difícil governabilidade em um país polarizado e com grande volatilidade no Congresso, além da proximidade das eleições de 2018, o que deixa uma janela curta de tempo para quaisquer tentativas de reformas antes que a agenda política seja dominada pela campanha.

*NM



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