Padre citado na Lava Jato tem maior complexo religioso no DF

Famoso no Distrito Federal e agora conhecido em todo o país após ser citado na 28º Lava Jato, o padre Moacir Anastácio está construindo um dos maiores e mais modernos templos católicos do Centro-Oeste. A igreja terá capacidade para 10 mil pessoas. Ainda, haverá, em volta dela, um refeitório para 3,5 mil fieis, três hotéis de cinco pavimentos, uma capela, um estacionamento para 5 mil veículos, uma casa paroquial, banheiros, uma livraria e uma praça com jardim.

Mas a operação Lava-Jato pode levar à paralisação da empreitada, pois, como mostraram hoje procuradores federais, a paróquia comandada pelo religioso é alvo de investigação por suposta lavagem de dinheiro. De acordo com informações do Correio Braziliense, o pároco ajuda a eleger políticos para cargos nos poderes executivo e legislativo, local e nacional.

Denominado de Centro de Evangelização da Comunidade Renascidos em Pentecostes, o complexo está sendo construído com doações de fieis e políticos. No segundo caso, as doações podem ser ilegais, provenientes de propina, como os R$ 350 mil depositados em uma conta-corrente da paróquia liderada por Moacir a mando de Gim Argello (PTB-DF).

Na investigação da Operação Vitória de Pirro, na 28ª fase da Operação Lava Jato, policiais federais identificaram o repasse à Paróquia São Pedro, de Moacir. Procuradores federais, agora, apuram se a igreja, em Taguatinga, era usada para lavagem de dinheiro.

*NM



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