Estudo da Câmara aponta corte de R$ 300 bi mesmo com reforma da Previdência

imagem_noticia_5Mesmo com a aprovação da reforma da Previdência preparada pelo governo federal, R$ 300 bilhões em despesas deverão ser cortados nos próximos dez anos para cumprir o teto de gastos que a gestão Temer trabalha para aprovar. Segundo informações do jornal O Globo, a perspectiva considera que os efeitos da reforma serão sentidos apenas em longo prazo e que mesmo com os cortes, haveria déficit previdenciário. Estudo técnico da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, com base em projeções oficiais, apontam que as despesas com benefícios previdenciários somarão R$ 8,441 trilhões até 2026, e que o montante teria de cair para R$ 6,297 trilhões com a aplicação do teto para as despesas públicas. Em valores reais atuais, é uma diferença de R$ 1,328 trilhão, montante superior ao estimado pelo Executivo para a reforma da Previdência, de R$ 1 trilhão no período. O levantamento técnico defende que o aumento dos gastos com a Previdência — acima da inflação nos próximos anos — vai pressionar as outras despesas e tornar o teto inviável, caso não aconteça uma reforma. O envelhecimento da população leva a um crescimento de gastos acima de 3% ao ano, diz o estudo, que também cita a política de reajuste do salário mínimo com ganhos reais, que funciona como outro fator de pressão, considerando que o cálculo da aposentadoria é feito pela média dos 80% maiores salários de contribuições. Como houve aumento do salário médio nas duas últimas décadas, a tendência é que os novos benefícios tenham valores superiores aos pagos atualmente. (Bahia Notícias)



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